18 de jun. de 2011

Deixa que digam, que pensem...
Pare de escutar as críticas dos outros e comece a dar ouvidos à sua voz interior. Ela, sim, fará você ser feliz de verdade".

Diante de uma crítica qualquer, muita gente se sente diminuída, ofendida, com a autoestima abalada. Aliás, você já reparou que vários elogios podem ser anulados por uma única crítica? Você pode até ser bajulada a todo momento... Mas basta alguém chegar e dizer que você deveria ser assim ou assado que tudo muda - mesmo que a pessoa diga isso de maneira delicada. Aquilo bate forte dentro do peito. Nossa, em situações como essa a gente fica totalmente desconcertada! E, automaticamente, adotamos uma postura defensiva.

É... os seres humanos são muito vulneráveis! Só de imaginar que vai ser criticada, você já muda a maneira de agir, já deixa de fazer as coisas como queria, não se coloca na vida como gostaria... E mais: tem gente que gasta uma vida inteira adotando posturas e atitudes falsas para evitar críticas. Então, preste atenção! Mesmo que você abra mão de ser espontânea para assumir diferentes modelos, jamais agradará a todos. Isso é impossível! E mais: você sempre será criticada por algum motivo.

Quero que você perceba que as críticas não terão esse efeito arrasador se você não der importância a elas. Isso mesmo! Se as pessoas fossem um pouco mais inteligentes, não escutariam crítica alguma. Ou escutariam, mas com muita reserva: "Fulano me disse tal coisa? Será que é verdade? É melhor eu verificar se o que ele disse faz sentido". Você deve tirar conclusões com base na sua própria observação. E o detalhe: sempre com a mente lúcida e tranquila, e com os pés firmes no chão.

O problema de receber críticas é quando a gente dá muito crédito à opinião dos outros. O que isso significa? Que você sempre se coloca em segundo plano. Desde pequenina, dá o lugar aos outros (não importa se está muito cansada), não machuca os outros (não importa quais sejam seus sentimentos)... Tudo é para os outros. O outro vai entrando de tal maneira em nós mesmos que temos um departamento na nossa cabeça que se chama "Os Outros". Pode não haver ninguém controlando suas atitudes, mas você já está se justificando, dando satisfações. Que horror!

Você? Ah, você está sempre em segundo plano, vai ficando lá no fundinho. E é por isso que as críticas magoam tanto seu coração. O segredo é um só: ponha-se sempre em primeiro lugar. Não estou estimulando o egoísmo, mas a autovalorização e a autoestima. Quero que as pessoas deem importância aos próprios dons e escutem os próprios sentimentos e emoções.

Acredite! O sucesso vem quando a gente deixa de ligar para as opiniões dos outros. Se você cair na loucura de ouvir o mundo para se orientar, vai acabar se arrebentando. E essas pessoas que você tanto considera serão justamente as primeiras a lhe desprezar, a largar você no meio do caminho. Porque a lei é essa: você só pode dar valor a quem tem valor.

Sempre que se deparar com uma crítica, pare e pense: "O que importa é o que eu sinto, não o que essa pessoa sente. O importante é o que eu ouço, não o que o outro fala. O essencial é o que eu penso, não o que o fulano ou o sicrano pensa. Dou valor àquilo que realmente sinto. A natureza me fez responsável por mim e assim o serei - para sempre!".
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De fim a obsessão.

Ela acontece quando você não está segura de si e não consegue se impor. Daí a alma te perturba e te coloca numa posição ruim.
Existem vários tipos de obsessão. Em todos eles há esta relação: uma pessoa domina e explora a outra. Mas, como qualquer outro fenômeno da alma, a obsessão depende da atitude do indivíduo. Não existe vítima, pois ninguém consegue abusar de quem é forte e seguro de si. A obsessão só acontece quando a pessoa não quer dar conta do recado e se impor. Daí, o outro vem e toma as rédeas. Acontece todo dia: basta deixar, e as pessoas te levam na conversa.

Agora vou dizer a pior parte: quem traz a obsessão é a sua própria alma. Isso acontece quando você está madura para dar alguns passos na vida mas não vai, foge de tudo, não quer ousar, não quer se arriscar. Resultado: para fazer você crescer e evoluir, sua alma te coloca numa situação difícil, dolorosa e perturbadora. Mas é tudo para você acordar e finalmente cuidar da própria vida, se bancar. Entendeu?

Sem você, a alma não cresce e atrai a obsessão. Podem até dizer: "Ah, mas foi o macumbeiro que fez um trabalho ruim!". Nada a ver. Bancar--se significa respeitar-se, cuidar de si. Quando eu faço o que meu espírito quer, a ajuda começa a aparecer por todos os lados. Parece mágica! A energia ruim vai embora e tudo fica maravilhoso. Se você não quer se colocar pra frente, vem outro e toma conta. E não adianta ir pro centro, tomar remédio... Na hora até alivia, mas depois a "coisa ruim" tende a voltar.

E como a obsessão se apossa de você? Cutucando seu ponto fraco. Por que justamente ele? Porque é esse ponto que você tem de resolver. O mais comum é a baixa autoestima - ou seja, ser contra você mesma. A maior maldade do mundo é olhar as coisas com o mal. É um modo deformado de enxergar. Geralmente, temos impressões erradas: nos vemos com maus olhos, nos consideramos menores. E, como não podemos amar quem se considera menos, temos baixa autoestima. É como o caso da filha que ouviu da mãe que não prestava para nada. O que acontece? Ela passa a vida toda com isso e, até na velhice, continua achando que não é capaz.

Nesta semana, quero que você faça um exercício. Reflita sobre tudo isso. Olhe para si com bons olhos e seja generosa consigo mesma. Adote essa postura e observe os efeitos positivos no seu dia a dia. Esse é um bom começo para se livrar da obsessão.

Luiz Gasparetto


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Cíumes, o que fazer ? 

Nossa, como a pessoa ciumenta sofre! Ela passa a exigir demais do parceiro. E vicia nele! Quanto mais exige, menos amor-próprio tem. É um ciclo sem fim. Não podemos nos deixar levar por ele. Você deve estar se perguntando: “Mas como controlar algo que vem de lá de dentro? Como neutralizar o ciúme assim que ele dá sinal de vida?“.

Muito bem, vamos fazer um trabalho de autossuficiência. Isso significa que você precisa se bastar. Para ser feliz no amor é preciso primeiro estar bem interiormente. E não submetida à estima e ao apoio do outro. Aquilo que você procura no parceiro não vai encontrar! Não antes de se tornar uma pessoa bacana para si mesma. Quando começa a cultivar suas próprias virtudes, você consegue estar plena afetivamente. Naturalmente você cria uma atmosfera em volta de si e atrai pessoas com as características que almeja.

A salvação do ser humano é parar de querer do outro o que está dentro de si! Há ainda aqueles que vivem afirmando que são carentes. Oras, isso é vergonhoso! Carência não significa que se precisa receber, e sim dar. Dar a si mesma. Preencher-se com seu eu. Nada importa mais do que SUA aprovação.

Entendeu a dinâmica do processo? Sim, mas ainda não tem segurança de que conseguirá colocá-la em prática? Vamos lá: assim que o ciúme surgir, recolha-se, feche os olhos, respire e solte suas preocupações. Preparada? Faça agora, calmamente, a seguinte mentalização: “Sou completa e despreocupada. Só atraio o bem. As forças espirituais agem a meu favor porque eu me respeito e me coloco em primeiro lugar. Jogo fora velhas ideias e assumo atitudes novas, visando o meu melhor”.

Imagine agora uma luz no seu peito, quente e confortável, que vai se acendendo e se abrindo. À medida que ela brilha, você muda de lugar e se vê numa praia. Uma música vem do ar como se seres invisíveis tocassem pra você. Isso começa a lhe dar paz. Em pensamento, diga: “Eu sou livre para escolher. E escolho ser feliz porque sou boa. Neutralizo qualquer emoção que sabote minha alegria. Sou responsável pelo meu bem-estar. E só vou alimentar emoções que me tragam leveza e conduzam à realização. Faço a minha parte e, assim, contribuo para a minha evolução”.

Luiz Antonio Gasparetto

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17 de jun. de 2011


Crie coragem, mude a sua vida.


Veja a dica de Gasparetto para saber por onde começar...

Feche os olhos e diga: "Eu posso mudar, não tenho o compromisso de ser sempre a mesma. Eu não preciso manter a mesma personalidade e a mesma opinião. Eu me permito transformar minha personalidade. Permito-me viajar no novo e mudar muita coisa na minha vida". Ao mentalizar isso profundamente, você consegue sair do comodismo.
O comodismo surge se você não se expõe a situações de perigo ou desafio. Assim, você tende a não crescer. Para crescer, mudar e evoluir, você precisa do seu próprio apoio. Saiba ousar! Ou seja, você deve transgredir tudo que se moldou naquele universo de acomodação. Geralmente isso ocorre quando você está insatisfeita, ou seja, aquele universo não tem mais a ver com seu espírito. É hora, então, de se locomover, de enfrentar e quebrar esse conforto!
Basta a afirmação "eu sou bela" e você já começar a sentir algo mudar. Então, reforce: "eu sou bela com o corpo que tenho". Quando você entra no belo, ele começa a vibrar equilíbrio e graça. O seu corpo recebe a mensagem e, devagar, começa a registrá-la e transformar também sua aparência. Quanto mais você permanece nesse espaço do belo, mais ele irradia o belo para todo o seu corpo.
E mais: ele vai trabalhando sua aura, seu estado emocional, sua mente e seu estado físico. Ele cria a harmonia, e isso torna você muito charmosa, graciosa e atraente. Você passa, acima de tudo, a usufruir de uma sensação muito gostosa de descontração. Você começa também a experimentar uma segurança para enfrentar situações que exigem essa confiança em si mesma.
Quando você entra no belo, o ganho é geral. Sua sexualidade fica fabulosa; você se abre para o prazer e para uma relação mais intensa, sem medos, vergonhas ou travas. No trabalho, sua segurança atrai retorno financeiro e situações favoráveis ao surgimento de bons negócios. Pois é, o belo atrai tudo que é bom!
Então, deixe esse estado passar pelo seu corpo todo, como se fosse um carinho de energia. Deixe ele correr pelo seu sangue, harmonizando seu sistema de proteção natural, harmonizando seus órgãos internos. Essa energia tonificará sua pele, seu cabelo e seus olhos. Ela dissolverá as toxinas do seu organismo, que são reflexos psicofísicos de uma vida sofrida.
Vamos lá, minha amiga: dê um passo pra frente, rompa com os padrões distorcidos da cultura e aceite sua beleza natural. Sentir-se bela é sentir-se confiante em si, na própria aparência, no próprio ser. Libere-se de complexos e aproveite esse estado de harmonia interior. Logo isso se refletirá na sua aparência. Assuma esse "estar no belo" como um mantra para repetir de manhã, à noite e nos momentos em que você se sentir acomodada.
A cada dia você se sentirá melhor, digna de todas as coisas boas, corajosa para encarar qualquer desafio. Esteja forte para ser você. Abra-se para o novo. Beleza é uma opção!



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Jiddu Krishnamurti


Jiddu Krishnamurti nasceu na Índia em 1895. Com a idade de 13 anos passou a ser educado pela Sociedade Teosófica, que o considerava um dos grandes Mestres do mundo. Krishnamurti em breve viria a emergir como um Mestre extraordinário e inteiramente descomprometido. As suas palestras e escritos não se ligam a nenhuma religião específica nem pertencem ao Oriente ou ao Ocidente, mas sim ao mundo na sua globalidade:

"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (...) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação. (...)"

Durante o resto da sua existência, foi rejeitando insistentemente o estatuto de guia espiritual que alguns tentaram atribuir-lhe. Continuou a atrair grandes audiências por todo o mundo, mas recusando qualquer autoridade, não aceitando discípulos e falando sempre como se fosse de pessoa a pessoa. O cerne do seu ensinamento consiste na afirmação de que a necessária e urgente mudança fundamental da sociedade só pode acontecer através da transformação da consciência individual. A necessidade do autoconhecimento e da compreensão das influências restritivas e separativas das religiões organizadas, dos nacionalismos e de outros condicionamentos, foram por ele constantemente realçadas. K. chamou sempre a atenção para a necessidade urgente de um aprofundamento da consciência, para esse "vasto espaço que existe no cérebro onde há inimaginável energia". Essa energia parece ter sido a origem da sua própria criatividade e também a chave para o seu impacto catalítico numa tão grande e variada quantidade de pessoas.

A Educação foi sempre uma das preocupações de Krishnamurti. Fundou várias Escolas em diferentes partes do mundo onde crianças, jovens e adultos podem aprender juntos a viver um quotidiano de compreensão da sua relação com o mundo e com os outros seres humanos, de descondicionamento e de florescimento interior.

Durante sua vida, K. viajou por todo o mundo falando às pessoas, tendo falecido em 1986, com a idade 90 anos. As suas palestras e diálogos, diários e outros escritos estão reunidos em mais de 60 livros.

Amigos de K., reconhecendo a importância dos seus ensinamentos, estabeleceram Fundações, na Europa, nos Estados Unidos, na América Latina e na Índia, assim como Centros de Informação, em muitos países do mundo, onde se podem colher informações sobre Krishnamurti e a sua obra. As Fundações têm caráter exclusivamente administrativo e destinam-se não só a difundir a obra de K. mas também a ajudar a financiar as escolas experimentais por ele fundadas.

"Podemos ir longe, se começarmos de muito perto. Em geral começamos pelo mais distante, o "supremo princípio", "o maior ideal", e ficamos perdidos em algum sonho vago do pensamento imaginativo. Mas quando partimos de muito perto, do mais perto, que é nós, então o mundo inteiro está aberto -- pois nós somos o mundo.
Temos de começar pelo que é real, pelo que está a acontecer agora, e o agora é sem tempo." (Krishnamurti)

"Afirmo que a Verdade é uma terra sem caminho. O homem não pode atingi-la por intermédio de nenhuma organização, de nenhum credo (...) Tem de encontrá-la através do espelho do relacionamento, através da compreensão dos conteúdos da sua própria mente, através da observação." (Krishnamurti)

"Estou apenas a ser como um espelho da vossa vida, no qual podeis ver-vos como sois. Depois, podeis deitar fora o espelho; o espelho não é importante." (Krishnamurti)

"... Falamos da vida -- e não de idéias, de teorias, de práticas ou de técnicas. Falamos para que olhe esta vida total, que é também a sua vida, para que lhe dê atenção. Isso significa que não pode desperdiçá-la. Tem pouquíssimo tempo para viver, talvez dez, talvez cinqüenta anos. Não perca esse tempo. Olhe a sua vida, dê tudo para a compreender." (Krishnamurti


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Depressão, o mal do século!

 Maria Isabel Carapinha 


Assunto polêmico e bem difundido entre todos os seres humanos ultimamente.
Se não vivemos o assunto diretamente, teremos sempre um conhecido que passa ou passou por este problema e conhecemos os reflexos de tudo isso.
Há um tempo, poderia dizer-se que isso não existia que era algo para chamar a atenção e tudo mais. Hoje, respeitamos o assunto depois de muitos estudos e sabemos que há necessidade de tratamento e acompanhamento médico, e a pessoa que se encontra em tal estado deve ser respeitada e compreendida; é como estender a mão para que ela se livre de tal situação.
Uma tristeza enorme toma a pessoa, que na grande maioria das vezes nem sabe a origem; a vida familiar é excelente, o relacionamento é maravilhoso, a parte financeira está bem, a saúde está perfeita, e de onde vem tanta tristeza e falta de ânimo para fazer as coisas?

Hoje, abordarei esse tema dando um enfoque pelo lado energético, mostrando como a radiestesia pode atuar e eliminar tal problema de sua vida.
Algumas posturas são muito importantes a fim de manter a nossa energia estabilizada, entre elas, destacamos o seguinte: todo mundo deve prestar sempre atenção aos sinais que a vida lhe dá e tirar deles sempre um aprendizado; dominar seus pensamentos e manter a sua mente sempre livre de pensamentos negativos; permanecer sempre no estado de humildade frente ao conhecimento, somente assim você se tornará um sábio (é muito importante reconhecer que você tem algo a aprender). E, por fim, ter sempre em mente a importância do amor incondicional em todas as situações de sua vida, a alegria e o equilíbrio pessoal.

Falamos até agora de processos internos que podem nos influenciar, agora falaremos dos processos externos, como o meio em que vivemos pode nos afetar e como as pessoas à nossa volta podem nos influenciar de maneira negativa.
Há uns seis meses, atendi à distância um casal que passava por um problema sério de depressão.
A esposa me contratou, pois o marido estava em péssimo estado, muitos médicos haviam sido consultados e o número de remédios que ele tomava ao dia era assuntados, ele não saía mais de casa. Levantava-se de manhã e ia direto para o sofá em frente à TV e lá permanecia o dia todo, sem vontade de fazer nada, muitas vezes sem vontade nem de se alimentar.
Quando a esposa me contatou para estudar as energias do local onde moravam e fazer a parte de estudo pessoal energético pela mesa radiônica, disse-me logo de imediato essa será a última tentativa que faria, pois já estava cansada de lutar contra tudo isso há trinta anos.
Iniciei, então, o estudo da casa através da planta do imóvel, identifiquei de imediato uma confluência de linhas Hartmann sobre o local onde o marido dormia, pedi que a cama fosse mudada de local. Continuei o estudo e identifiquei a presença de energias de forma muito intensas e perigosas no centro da casa, pedi que me dissesse o que havia no local. A esposa, então, me disse que havia uma enorme coleção de máscaras antigas com os mais diversos formatos. Expliquei-lhe que deveriam ser retiradas da casa de imediato por conta da energia de forma emitida, ela de imediato, fez o que recomendei.

Pedi, então, que fizesse uma limpeza energética na casa a fim de eliminar as memórias de parede que haviam sido geradas por conta de todo esse sofrimento passado durante todo esse tempo.
Pedi que a energia da casa fosse ancorada através da colocação de cristais em pontos estratégicos, em um processo de geoacunpuntura.
A energia da casa estava curada, agora era hora da parte pessoal. Iniciei, então, o atendimento com a mesa radiônica, verificando as frequências energéticas e onde havia desequilíbrio.
De imediato, detectei a não-sintonia de algum remédio que o marido estava tomando. Pedi que me passasse o nome de todos os remédios e os verifiquei. Descobrimos o que estava lhe fazendo mal; a falta de sintonia de um remédio pode causar o efeito contrário, este era o caso. Sugeri, desse modo, o retorno ao médico e a possibilidade de substituição de tal remédio. Tudo foi feito. Fiz um ciclo de 7 mesas radiônicas repetidas a cada 21 dias a fim de mudar a sintonia energética do marido e mantê-la estabilizada. A necessidade de repetição constante da mesa radiônica se justificava pela permanência de tão longo período sofre o efeito da linha Hartmann, no local onde o marido dormia.

Hoje passados seis meses de toda análise e correção, a vida do casal é outra, o marido retomou suas atividades como empresário bem sucedido e de suma importância na empresa. O número de remédios foi reduzido a dois, pois ele ainda se encontra no período de reposição química cerebral e desmame do médio. Pela última foto que vi, tive a sensação que ele havia remoçado uns dez anos, depois de se livrar do mal que lhe acompanhou por quase toda a vida.
A esposa está muito contente e feliz. Compraram uma casa nova, que passou por minha avaliação e, hoje, ela está decorando e fazendo tudo a seu gosto para depois desta etapa, começarem também uma vida nova em um novo local arborizado e confortável, não só para eles, como para os netos que tanto gostam de receber.
Tudo isso motiva o meu trabalha no dia-a-dia na certeza de ser uma missão de vida e de poder dizer: consegui, como instrumento do Divino, modificar a vida de mais umas pessoas.
Não conviva com nada, mas nada mesmo, que o faça infeliz. A vida está aí para ser vivida de maneira plena e da forma como você deseja. Para isso existem instrumentos como a radiestesia que nos auxiliam nessas mudanças.


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16 de jun. de 2011

A Procura da Felicidade

Graziella Marraccini 


Ontem fui assistir a um filme incrível, que me fez pensar muito sobre a vida e sobre nossas atitudes. O filme chama-se A Procura da Felicidade e está em cartaz em São Paulo. Ao sair do cinema pensei muito no assunto que o filme enfoca e me perguntei: o que é felicidade para mim? Somos condicionados a procurar a felicidade fora de nós e mal compreendemos que primeiramente devemos encontrá-la dentro de nós. Porém, o que fica claro pela forma com a qual o assunto é tratado no filme (que é tirado de uma história real) é que, antes de mais nada, qualquer que seja essa ‘felicidade’ que procuramos, devemos nos esforçar muito, dar um duro danado, não desistir nunca e, finalmente, ter uma boa razão para lutar por ela. A história desse pai que chega ao chamado ‘fundo do poço’, mas que não desiste de lutar, sempre buscando dar ao filho muito, muito amor, é deveras comovente. Mesmo nos momentos mais infelizes de sua vida, quando ele perde tudo, esposa, moradia, trabalho e sustento, ele continua a dar um bom exemplo para o filho, procurando uma forma de lhe transmitir aquela mesma verdade que o diretor e ator Roberto Benigni nos passou no filme A Vida é Bela (La Vita é Bella). Sim, a vida é bela e vale a pena ser vivida, mas ela não é bela sempre, não é bela o tempo todo, nós é que a tornamos bela! Portanto, devemos lutar e encarar o futuro com esperança, pois nós merecemos ‘encontrar a felicidade’. A forma positiva de como esse personagem encara a vida, mesmo nos momentos mais infelizes, é que faz toda a diferença. Mesmo nos piores momentos ele, o personagem, não se deixou vencer pelo desespero e conseguiu encarar a vida de forma positiva. Seu pensamento positivo fez a diferença.

Ao refletir sobre esse assunto percebi que eu faço isso o tempo todo! Eu sou uma eterna otimista e enxergo sempre o lado positivo de todas as coisas. Procuro sempre olhar o lado belo da vida, procuro o belo numa folha verdejante que balança ao vento, numa flor que enriquece meu ambiente de trabalho, num passaro que vem me visitar para buscar água no terraço, no sorriso de uma criança que responde ao meu afago, no ronronar do meu gato quando se roça na minha perna, no abraço do amigo que me deseja felicidades! Creio que essa faceta de meu caráter seja fruto da personalidade expressa pelo meu signo solar, Peixes, e pelo meu MC, Sagitário. Ambos são regidos pelo planeta Júpiter e Peixes também possuem como regente o planeta Netuno. As características positivas, comuns aos dois signos, são a generosidade, o otimismo, a tolerância e a sabedoria. Netuno acrescenta um fator espiritual a isso tudo, oferecendo também uma sensibilidade maior para o sofrimento e uma conexão com a divindade, com o TODO. Mesmo nos momentos mais difíceis de minha vida eu consigo pensar positivo e... DEUS me ajuda a superar a dificuldade.

Ao encarar a vida com otimismo, mesmo nos momentos mais negros de nossa existência, acabamos elaborando pensamentos positivos, energias positivas que irão se materializar em nossa vida, sob os efeitos da Lei da Correspondência, Segunda Lei ensinada por Hermes Trismegisto, o Três Vezes Grande:

É verdadeiro, completo, claro e certo.
O que está em cima é como o que está embaixo,
e o que está embaixo é como o que está em cima,
e por estas coisas fazem-se os milagres de uma coisa só.
E como todas as coisas são e provém de UM,
pela mediação do UM,
todas as coisas são nascidas dessa única coisa por adaptação.
O Sol é seu Pai, a Lua é sua Mãe, o Vento a trouxe em seu ventre e a Terra é sua nutriz e receptáculo.


As Leis Herméticas, se devidamente aplicadas, podem esclarecer as razões de muitos acontecimentos de nossa vida. Quando estamos ‘para baixo’, pensamos negativamente e atraímos forças negativas. Consequentemente não conseguiremos sair da roda viva que nos puxa para baixo, que nos arrasta inexoravelmente para o fracasso. Não esqueçamos que temos um sabotador dentro de nós que é nosso EGO condicionado! Como os cabalistas explicam, nosso Ego é ‘comandado’ por Lúcifer e sempre que Lúcifer se manifesta em nossos pensamentos nos afastamos da Luz!
O ‘Princípio da Vibração! Nos ensina que os pensamentos negativos possuem vibrações ‘baixas’ e os pensamentos positivos possuem vibraçoes ‘mais sutis’.

Assim, se permanecermos nas trevas, formulando pensamentos de baixa vibração, atrairemos coisas similares em nossa vida diária. Além disso, permanecendo nessa vibração negativa, não conseguimos enxergar nem mesmo um pequeno clarão para nos guiar até a saída do túnel. Os pensamentos, e igualmente as palavras, são criadores de realidade. Vocês conhecem o poder da palavra, o poder do verbo! DEUS se manifestou através do VERBO. Similarmente, quando falamos criamos uma energia criadora muito potente. Se falarmos de forma negativa do tipo: não consigo fazer isso, não consigo alcançar aquilo, não consigo ser amado, não consigo ser próspero, etc. etc., estaremos criando uma realidade de fracassos que dificilmente será revertida. Estaremos cortando a força positiva de nossa vida, entregando aos céus um pensamento do tipo: eu não mereço ser feliz! Esses pensamentos negativos podem ser afastados através de técnicas variadas que nos são ensinadas pelos terapeutas do STUM, mas para que isso aconteça devemos fazer os exercícios repetidamente, não desistir nunca! A neurolingúistica, os exercícios de imagens (de nossa colega Isabel Teles), o uso de florais, de aura-soma, orações, cerimônias mágicas, são todas técnicas poderosíssimas que podem mudar nossa vibração energética. Qualquer que seja a técnica escolhida para reverter as situações mais difíceis, devemos usá-la com tenacidade e persistência, sem desistir nunca, até alcançar nosso desejo. Vocês sabem qual é a técnica mais fácil e ao alcance de todos: o sorriso! Pois é, sorriam, sorriam muito para atrair a tão sonhada felicidade.

Vocês já repararam como é agradável olharmos para alguém com um belo sorriso estampado no rosto? Se essa pessoa nos mostra assim sua felicidade é porque ela, com esse sorriso, atrai as forças positivas que lhe oferecem a sensação de felicidade! Repararam como a pessoa que sorri irradia uma energia diferente? Eu acredito que a razão seja muito simples: quando uma pessoa está muito envolvida em si própria, focada somente em seus próprios desejos de receber sem compartilhar, ela poderá se sentir sempre carente de algo, algo que nem todo o dinheiro do mundo poderá lhe oferecer: o Amor. Dessa forma ela fica triste, voltada para dentro. Isso não é Amor, é egoísmo. Eu escrevi Amor, com “A” Maiúsculo para que não seja confundido com paixão ou desejo físico e material. A pessoa que sorri, deseja compartilhar conosco o seu Amor, sua felicidade. O Amor universal é aquele que nos ajuda a encontrar a força para ir em frente. Não creio que o “Cris’ do filme (este é o nome do personagem) teria toda aquela tenacidade se não tivesse tanto amor para dar àquele filho! Talvez ele tivesse desistido antes, mas continuou lutando por ele, por esse filho que havia gerado e que era a razão de seu viver. E vocês não acreditam que esse DEUS, essa força Criadora que nos deu corpo, alma e espírito, desistiria de nós, seus filhos? DEUS está sempre sorrindo para nós, e se nós nos conectarmos com Ele poderemos encontrar a felicidade. Eu acredito que, se conseguirmos crer nessa verdade com a inocência de uma criança que confia em seu pai, conseguiremos a ajuda que precisamos para alcançar a tão sonhada felicidade.

Essa semana vamos focalizar nossa FELICIDADE e vamos compartilhá-la com os outros! Vamos pedir a Deus para remover a dor e o sofrimento, não somente nossos, mas do mundo inteiro! Vamos rezar para que ELE afaste a dor das crianças inocentes vítimas da violência, das mães que perdem seus filhos, dos pobres que não possuem moradia ou alimento, dos doentes e desesperados, sem auxilio. Vamos compartilhar com eles essa dor, mas com o sorriso no rosto, por mais difícil que isso seja. Eu tenho certeza que estaremos buscando na fonte da energia do Criador essa força que precisamos e essa energia nos ajudará em nossa vida pessoal. Compartilhando com os outros nosso sorriso confiante, sincero e aberto, estaremos criando uma força energética benéfica que nos trará a tão sonhada felicidade!!!!

A conexão que podemos usar para remover o sofrimento e realizar a felicidade é aquela do 49° Nome de Deus: Vehuel (as letras que compõem esse nome são Vav, Hei, Vav). Seu salmo para oração é o 144. Repetidamente e com fé repitam essa frase:

”Eu encontro a força necessária para superar meus desejos egoístas. Através desse Nome peço aquilo que minha alma necessita e não aquilo que meu ego deseja. Eu consigo apreciar tudo aquilo que a vida me proporciona e isso me traz a Felicidade no seu mais profundo sentido”.



Criando o próprio caminho
Elisabeth Cavalcante


Uma das piores coisas que pode acontecer a um ser humano é não acreditar em seu poder de discernimento. É natural que na infância não tenhamos condições de agir por conta própria, por não termos ainda a maturidade necessária para tomar decisões.

Entretanto, uma educação adequada, deveria nos direcionar para, aos poucos, sermos capazes de encontrar as soluções para cada situação da vida, por nossa conta e risco. E isto dificilmente acontece. Por querer evitar que os filhos sofram, ou motivados pelo apego, muitos pais evitam estimular a sua independência.

Assim, geram seres inseguros que sempre buscarão soluções prontas para seus conflitos, seguindo as crenças ditadas pelo mundo exterior. Ocorre que cada ser humano é uma individualidade, um universo em si mesmo, e, portanto, deveria procurar soluções únicas e pessoais para seus questionamentos.

Quanto mais dependentes nos tornarmos dos valores e crenças impostas pela sociedade e as religiões já estabelecidas, maiores serão as chances de que cultivemos culpas e, consequentemente, angústia e infelicidade.

Confiar em nossa sabedoria interior, e escolher a cada situação, a resposta mais adequada para aquele momento, não nos livrará de cometer enganos. Mas certamente vai nos permitir aprender com nossos erros.

E este aprendizado nos concederá uma nova qualidade de ser, aquela em que a segurança vem de nossa própria vivência e torna-se, portanto, um saber definitivo, que nenhuma outra fonte poderá nos proporcionar.

Minha visão sobre o homem é que ele não precisa de organização. Ele precisa de liberdade de todas as organizações. Todas as organizações irão aleijá-lo, cegá-lo, destruí-lo. A vida da organização é a morte do indivíduo.
A organização demanda obediência. Não é uma questão de certo e errado. A questão é que deve obedecer ao que está escrito nas escrituras, o que é antigo, o que tem sido sempre seguido. Você não deve questionar.

Minha proposta é justamente o oposto: você deve questionar tudo. É a sua vida.... Eu sou pelo saber, e eu sou absolutamente contrário à crença. Porque a crença impede as pessoas de saber. Quando você já acredita, sua instrução para, ela não é necessária. Gautama Buda conheceu... isso é o suficiente. O que mais você pode fazer? Basta acreditar nele, adorá-lo.
Mas lembre-se de uma coisa: quando você está com sede, então, você nunca pensa que Gautama Buda bebeu água o suficiente – que não há nenhuma necessidade de você beber.

... Quando você estiver com fome, você está com fome e você precisa de alimento. Gautama Buda pode ter comido - oitenta anos que viveu - que não faz qualquer diferença para a sua fome. Se a nível físico, não é possível, como é possível no nível espiritual? Buda pode ter conhecido. Isso não pode tornar você iluminado. Você tem que conhecer por si mesmo.

Cada indivíduo tem de percorrer o caminho. Ninguém mais pode percorrer o caminho em seu nome....O que é bom hoje, pode não ser bom amanhã. O que é bom para mim, pode não ser bom para você.

Cada indivíduo tem de estar consciente, alerta, atento, experimentar com a vida. E descobrir o que é bom para ele. O que lhe dá paz, o que o faz feliz, o que lhe dá serenidade, o que lhe traz mais perto da existência e sua harmonia imensa, é bom.
...E o que quer que crie conflito em você, miséria em você, dor em você, está errado.
Ninguém mais pode decidir isso por você - pois cada indivíduo tem seu próprio mundo, sua própria sensibilidade. Ele é único. Então, fórmulas mortas não vão funcionar. Elas não funcionaram. O mundo inteiro é uma prova disso.

Nunca pergunte a ninguém o que é certo e o que é errado. A vida é um experimento para descobrir o que é certo e o que é errado. Às vezes você pode cometer o que está errado, mas aquilo lhe dará a experiência que irá torná-lo consciente a respeito, ou seja, que tem de ser evitado. Às vezes você pode fazer algo bom e você será imensamente beneficiado. As recompensas não são além da vida, no céu e inferno. Eles estão aqui e agora.

Cada ação traz os seus resultados imediatamente. Basta estar atento e observar. Eu chamo o homem maduro aquele que observou por si mesmo e encontrou o que é certo e o que é errado, o que é bom e o que é mau.
E por encontrá-lo por si mesmo, ele tem uma tremenda autoridade. Ele conhece absolutamente. O mundo inteiro pode dizer outra coisa, não faz diferença para ele. O mundo inteiro pode estar contra ele - não é uma questão de voto. Ele tem a sua experiência e é decisiva.

...O homem encontra a maturidade através de suas próprias experiências – e a vida dá tantas oportunidades, a cada momento elas estão disponíveis. Não perca nenhuma oportunidade. Bom ou mau, não decida de antemão. Siga através da experiência e deixe a decisão vir depois.
Deixe a experiência ser a sua conclusão... E cada caminho individual será diferente. Nunca siga ninguém. Essa é a maior calamidade que pode acontecer a um homem. Uma vez que você comece a seguir outra pessoa, você se torna uma cópia, você se torna uma imitação, você perde a originalidade.


OSHO - O último testamento

O CONCEITO DE AUTO-AJUDA

Louise L. Hay é conhecida como uma das fundadoras do conceito de “auto-ajuda”. Seu primeiro livro, “Cure seu corpo ”, foi publicado em 1976, bem antes da discussão sobre a conexão entre o corpo e a mente ter se tornado moda. Revisto e expandido em 1988, este best-seller introduziu o conceito de Louise para pessoas de 33 diferentes países e está sendo traduzido para outros 25 idiomas mundo afora.

Através das técnicas de cura e da filosofia positiva de Louise, milhões têm aprendido sobre como criar mais do que eles querem para suas vidas, incluindo bem estar para seu corpo, mente e espírito. Sua filosofia pessoal formou -se desde sua complicada educação. Sua infância foi pobre e instável e sua juventude foi marcada por abusos. Louise saiu de casa e foi parar em Nova York, onde se tornou modelo e casou -se com um próspero homem de negócios. Apesar de parecer que ela deu a volta por cima, somente 14 anos depois com o fim de seu casamento que a sua cura realmente começou.

Louise iniciou o que viria a ser o trabalho da sua vida em Nova York em 1970. Ela acompanhava encontros na Igreja da Ciência Religiosa e iniciou um treinamento no programa de ministérios. Ela tornou -se uma popular oradora da igreja e logo fundou ela mesma um conselho de clientes. Este trabalho rapidamente floresceu como uma carreira de tempo integral. Após vários anos, Louise compilou um guia de referência detalhando as causas mentais das doenças físicas. E desenvolveu padrões positivos de pensamentos para reverter o avanço da doença. Esta compilação foi a base para “Cure seu corpo ”, também conhecido carinhosamente como “O livrinho azul ”. Ela começou a viajar pelos Estados Unidos ministrando workshops sobre como amar nós mesmos e curar nossas vidas.

Louise estava apta a por sua filosofia em prática quando ela foi diagnosticada com câncer. Ela considerou as alternativas de cirurgia e drogas e ao invés, desenvolveu um intensivo programa de afirmações, visualizações, reequilíbrio nutricional e psicoterapia. Dentro de seis meses, ela estava completamente curada do câncer.

Em 1980, Louise retornou a sua terra natal, o sul da Califórnia e foi ali que ela começou a pôr seus métodos no papel. Em 1984, seu novo livro, Você pode curar sua vida, foi publicado. Nele, Louise explica como nossas crenças e idéias sobre nós mesmos são quase sempre a causa dos nossos problemas emocionais e físicos, e como, usando certos métodos, podemos transformar nossos pensamentos e nossas vidas para melhor.

Você pode curar sua vida emplacou no topo da lista dos mais vendidos do New York Times e permaneceu assim por 13 semanas consecutivas. Mais de 35 milhões de cópias do livro foi vendida até então mundo afora.

Em 1985 Louise iniciou seu famoso grupo de apoio, “The Hayride”, com seis homens diagnosticados com AIDS. Por 1988, o grupo se ampliou semanalmente reunindo 800 pessoas e se mudou para um auditório em West Hollywood. Mais uma vez, Louise iniciou um movimento de amor e apoio muito antes das pessoas vestirem faixas vermelhas em suas lapelas. Foi durante esse período que ela escreveu o livro “Aids: Criando uma Aproximação Positiva”, baseada em suas experiências com este poderoso grupo.

Louise agora lidera a “Hay House”, uma editora de sucesso. O que iniciou como um pequeno empreendimento na sala de sua casa tem se tornado uma próspera corporação que tem vendido mais de 10 milhões de livros e áudios desde seu início. Hay House se constitui de notáveis autores do movimento de auto -ajuda, incluindo Wayne Dyer, Joan Borysenko e Doreen Virtue entre outros. Ainda, A “The Hay House Foundation” e a “Louise L. Hay Charitable Fund” são duas organizações sem fins lucrativos estabelecidas por Louise que apoiam diversas organizações sobre Aids, mulheres e outras.

A mensagem de cura de Louise tem sido o assunto de muitos artigos em jornais e revistas. Ela tem aparecido na televisão por todo o mundo e sua coluna mensal “Dear Louise” é exibida em mais de 50 publicações nos EUA, Canadá, Austrália, Espanha e Argentina. Aos 81 anos, Louise se orgulha de lançar o primeiro filme de sua vida e está trabalhando no “Você pode curar sua vida - O filme”. Para assistir o trailer visite www.youcanhealyourlifemovie.com

Quando ela não está viajando, Louise adora pintar, jardinar e dançar em sua casa em San Diego, Califórnia.

Texto traduzido por Ronaud Pereira www.ronaud.com, retirado de www.louisehay.com

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15 de jun. de 2011

REFLETINDO SOBRE O CONCEITO DE ENERGIA

por Fernando Martins 

Ouvimos muito falar popularmente do conceito de energia. "Estou sentindo uma energia assim, energia assado", "sinto energias ruins neste lugar", "esta pessoa tem energia boa", enfim, mas muito pouco se explica sobre esta energia.

Faço aqui uma reflexão sobre este conceito.

Energia sempre esteve associada à vitalidade.

As duas principais culturas antigas que deram destaque a este conceito foram a grega e a romana.

Na Grécia antiga temos o termo psyché que significa o "algo movente", ou seja, uma energia que move os corpos.

Em Roma antiga, o termo anima que significa "algo que anima", ou seja, uma energia que anima os corpos.

No período pré-cristão, nas mais diversas culturas pagãs, esta energia era associada aos espíritos e até hoje, vemos, em culturas indígenas, por exemplo, pessoas que incorporam os espíritos de determinados animais, ou seja, o espírito sendo associado a determinadas características dos animais. A visão aguçada da águia, a rapidez do lince, a força de um leão, etc.

Na cristandade, esta energia passou a ser individualizada, tendo aí a idéia de alma como sendo um segundo corpo, um corpo etéreo, que habita o corpo físico e que parte para algum lugar após a morte e lá permanece.

Nos idos de 1800, Kardec traz a idéia da reencarnação desta alma, na doutrina espírita.

No oriente, o conceito de energia também sempre foi associado à vitalidade, mas de uma forma mais ampla.

Para os chineses, a energia transita pelo corpo físico fazendo a manutenção do organismo. Esta energia individual tem sua origem em uma energia maior, que está em toda parte, uma energia universal, quiçá divina.

Viveríamos assim num mar de energia, interagindo com ela nas suas mais diversas formas. Ao meditar, ao respirar, ao fazer um esforço físico.

Os nomes desta energia variam, mas seus entendimentos são bastante semelhantes. A seguir alguns dos nomes das energias em algumas culturas. Temos o Chi na China, Prana na Índia, Ki no Japão, Mana na Polinésia, Ka no Egito e por aí vai.

A partir do advento da física quântica, físicos, dentre eles Einstein, começaram a desenvolver teorias e fórmulas, dais quais uma delas pode ser utilizada para ilustrar de forma o mais racional possível para atender aos nosso contexto ocidental moderno cuja razão é importante para qualquer tipo de compreensão.

A equação de Einsten em questão é E = m.a² , onde lemos, energia igual à massa vezes aceleração ao quadrado.

Podemos fazer a seguinte leitura a partir desta equação: toda massa é energia se distinguindo por conta da sua aceleração (vibração). Ou seja, toda massa é energia, no entanto, conforme sua vibração, torna-se mais densa ou menos densa. Se você fizer um teste com a palma da mão virada para baixo e começar a vibrá-la intensamente, verá que a imagem da mão quase que some, ou seja, quanto maior a vibração, menos densa a matéria, podendo chegar a níveis invisíveis.

A este nível invisível da matéria, ou seja, a matéria neste estado de alta vibração, logo, menos densa, chamamos de corpo sutil.

Seriam, então, estes corpos sutis que estariam interagindo conosco e nos dando as sensações descritas no início deste texto.

Estes corpos sutis têm várias classificações. Abaixo coloco três das mais famosas.

Classificação de Steve Johnson Terapeuta Floral

Corpo Etérico

Corpo Emocional

Corpo Mental

Corpo Causal

Classificação de André Luis (Chico Xavier)

Corpo Etérico

Corpo Emocional

Corpo Mental

Classificação de Bárbara Ann Brennan - autora do famoso livro Mãos de Luz

O Corpo Etérico

O Corpo Emocional

O Corpo Mental

O Corpo Astral

O Corpo Etérico Padrão

O Corpo Celestial

O Corpo Ketérico Padrão ou Corpo Causal

Ou seja, a tão falada energia seriam os corpos sutis, matéria em alta vibração que nos envolve e envolve a tudo. A interação conosco se processa através de centros de energia chamados de Chakras, do sânscrito "roda", que são pequenos vórtices (forma espiralada), se dando de forma horizontal e de forma vertical.

Mas aí já é outro estudo e em nova oportunidade volto ao tema.

Só para registro e informação.

Fecha o pano.


 
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Memória Celular

 Acid


Na semana passada, um americano que havia recebido há treze anos o coração de um suicida em um transplante se matou da mesma forma que seu doador. Além do que, um ano depois do transplante, ele já havia procurado a família do doador para agradecer pelo órgão e acabou se envolvendo (e casando!) com a viúva do antigo dono do coração!

Isso nos dá realmente o que pensar. Afinal, não é o primeiro caso.

"Nunca vou esquecer o dia em que recebi aquele telefonema. Eu fui a primeira pessoa a quem mamãe ligou. Ela me disse: como é que ele foi capaz de se matar? Fizemos uma reunião de família e meu irmão falou: vamos doar todos os órgãos dele", conta a irmã do jovem Howie.

O fígado de Howie foi doado para Debbie Véga. "Naquele dia eu estava muito doente, e podia até ter entrado em coma se não tivesse recebido aquele fígado a tempo", diz Debbie. A operação foi um sucesso, mas logo depois coisas estranhas começaram a acontecer com a mulher que recebeu o fígado no transplante:
- "Dois dias depois do transplante, eu pedi ao meu marido: compre amendoim, compre salgadinho de queijo para mim. Só que eu nunca gostei de comer isso. Passei três ou quatro meses comendo essas coisas, sem parar. Aí comecei a fantasiar: será que era isso que o doador gostava de comer"?

Debbie voltou ao hospital para tentar conseguir informações sobre o doador. Ela perguntou a uma enfermeira: era um homem? Uma mulher? A enfermeira respondeu: era um garoto. Só disse isso. Houve outra mudança nos hábitos de Debbie depois do transplante: ela começou a praticar luta. Ela pensou: será que o doador gostava de lutar? Dois anos depois da operação, ela finalmente conheceu a família do doador. As irmãs do jovem confirmaram: sim, ele gostava de lutar, e dava chutes iguais ao dela.
- "Parece que é ele usando o corpo dela. É como se ele quisesse provar a todo mundo que continua vivo", diz a irmã.

Casos como esse são pesquisados pelo doutor Gary Schwartz, um professor de medicina da Universidade do Arizona. Ele diz:
- "Explicações meramente biológicas são insuficientes para entender esses fatos bizarros. Essas memórias dos transplantados sugerem a possibilidade de continuidade da consciência mesmo depois da morte".
Os céticos dizem que essas memórias são simples coincidências, ou talvez efeitos colaterais dos medicamentos que os pacientes devem tomar depois da cirurgia. Mas como explicar uma outra história contada por Debbie?
- "Assim que acordei da cirurgia, lembrei de uma coisa que parecia um sonho: vi uma cena, um rapaz, uma moça de aparência latina. Ela usava uma blusa listrada".
A irmã comenta:
- "Isso me assustou, porque o meu irmão se matou na frente da namorada. Ela foi a última pessoa que ele viu: naquele dia, ela estava mesmo de blusa listrada".

O doutor diz que um dos casos mais fascinantes que estudou foi o de um jovem de 17 anos, um violinista, assassinado na rua. Seu coração foi transplantado para um homem de 47 anos, que, de repente, se apaixonou por música clássica. Passou a ouvir música clássica por horas e horas e disse que aquelas melodias comoviam seu coração. O problema do doutor Schwartz é demonstrar que células e órgãos podem guardar e transmitir algum tipo de memória. Mas ele acredita que existe uma espécie de energia que circula pelo corpo e leva informação a todas as células. É uma energia que teria origem no coração e estaria relacionada com nossas emoções.
- "Emoção é energia em movimento, ela pode estabelecer ligações biofísicas", defende o controvertido pesquisador.

Em uma ótima entrevista à Revista Planeta, o Dr. Paul Pearsall nos fala que as células têm memória e que o coração carrega um código energético especial, que nos conecta com os demais seres humanos e com o mundo à nossa volta. De certa maneira, sua teoria explica por que muitos transplantados passam a manifestar traços da personalidade do doador. Segundo Pearsall, "o fato de que as células têm memória é uma lei básica da natureza. Mesmo os mais simples organismos unicelulares lembram como se movimentar, encontrar alimento, fazer sexo e evitar os predadores. Os cientistas chamam isso de memória da função, mas, se uma célula pode lembrar, é bem provável que muitas células juntas poderiam ter memórias mais complexas e elaboradas. As células do coração são as únicas células rítmicas. Elas pulsam mesmo quando estão fora do corpo, e quando colocadas próximas a outras células do coração, se comunicam entre si e entram juntas numa batida rítmica. As células do coração retiradas por biópsia de um paciente e colocadas num prato de laboratório vibraram mais rápido quando seu doador estava sendo testado numa esteira ergométrica, num aposento no fim do corredor, bem distante do lugar onde suas células estavam sendo observadas. Pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, transferiram as memórias de vermes. Pesquisadores do Instituto de Tecnologia da Califórnia mostraram que um único elétron podia alterar as memórias de nossos genes. Existem dezenas de fascinantes descobertas em pesquisas que indicam o princípio de que estamos ligados de uma maneira que ainda não entendemos".

O coração é muito mais do que um mecanismo bombeador. Ele não está a serviço do cérebro, mas é um parceiro para formar com ele nossa organização interna de manutenção da saúde(Paul Pearsall)

A medicina chinesa já sabia disso há alguns milhares de anos. Segundo eles, o coração é responsável por controlar o sangue, os vasos sanguíneos e a mente. Isso mesmo. Não só a atividade mental, como a consciência, ou, como eles chamam, "dotar a mente de tesouro". Quando há Ki/Qui (energia vital) em abundância no coração, isso se reflete no rosto, que possui muitos vasos sanguíneos. Um rosto brilhante e rosado revela uma pessoa sã, enquanto um rosto obscuro ou azul-purpúreo indica deficiência de Ki ou estagnação do sangue no coração.

Mas poderia um distúrbio mental afetar de forma irreversível a memória celular do coração? Vejamos o que diz o espiritismo, no capítulo 18 do livro de André Luiz (Psicografado por Chico Xavier) Missionários da Luz, que trata de obsessão e seus efeitos no organismo:

A jovem que reagia contra o assédio das sombras demonstrava normalidade física razoável. Parecia alguém que fazia todos os esforços para defender o equilíbrio da própria casa. No entanto, os outros apresentavam lamentáveis condições orgânicas. A mulher possuída tinha sérias perturbações, desde o cérebro até os nervos lombares e sacros, apresentando completo desequilíbrio da sensibilidade, além de grave descontrole das fibras motoras. Esses desequilíbrios não se limitavam apenas ao sistema nervoso, mas atingiam também as glândulas e demais órgãos em geral.
(...)
Percebendo que Alexandre estava mais disponível, comentei o que havia observado, perguntando, em seguida:
- Tendo em vista os desequilíbrios físicos que pude verificar nos assistidos, podemos considerá-los como doentes do corpo também?
- Com certeza - afirmou Alexandre -, o desequilíbrio da mente pode causar perturbação geral do corpo físico. É por isso que as obsessões, quase sempre, vêm acompanhadas de aspectos muito complicados. As perturbações da alma levam às doenças do corpo.
- Mas e se conseguíssemos afastar os obsessores definitivamente? Como médico quando encarnado, vejo que estes doentes psíquicos não têm as doenças restritas à mente. Com exceção da jovem mais forte, os outros apresentam estranhos desequilíbrios do sistema nervoso, com distúrbios no coração, fígado, rins e pulmões. Digamos que conseguíssemos fazer com que os obsessores desistissem de seu intento. Os obsidiados teriam de volta o equilíbrio físico, retomando a saúde plena?
Alexandre pensou um pouco, antes de responder, e disse:
- André, o corpo físico é como um violino que se entrega ao músico, que, nesse caso, é o espírito encarnado. É indispensável preservar o instrumento das pragas e defendê-lo de ladrões. (...) O violino simbólico de que falamos, quando entregue às forças do mal, pode ficar parcialmente destruído. E, mesmo que seja devolvido ao verdadeiro dono, pode não ter mais a qualidade que tinha antes. Um Stradivarius pode ser autêntico, mas não poderá ser ouvido com as cordas arrebentadas. Como vemos, os casos de obsessão apresentam complicações naturais e, para solucioná-los, não podemos dispensar a colaboração direta dos próprios interessados, os obsidiados.
- Entendo! Mas, suponhamos que os obsessores mudem de idéia e se afastem definitivamente do mal, depois de atacarem o corpo dos obsidiados durante longo tempo... Nesse caso, esses obsidiados não se recuperariam imediatamente? Não teriam a saúde completa novamente?
Com a paciência que lhe é peculiar, Alexandre respondeu:
- Já vi casos assim e, quando acontecem, os antigos perseguidores se transformam em amigos, ansiosos por reparar o mal praticado. Às vezes, com a ajuda dos planos superiores, conseguem a recuperação física plena daqueles que sofreram os seus ataques desumanos. No entanto, na maioria dos casos, os obsidiados não conseguem mais recuperar o equilíbrio do corpo físico.
- E vão com a saúde comprometida até a morte? - perguntei, muito impressionado.
- Sim - respondeu Alexandre, tranqüilamente.

Referência: Tratado de Medicina Chinesa (Ed. Roca);
Documentário "Transplante de Memórias", do Discovery Home and Health;
Paul Pearsall - Memória das Células (Ed. Mercuryo)


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Por Frei Betto

Encontrei Daniela, 10 anos, no elevador, às nove da manhã, e perguntei: “Não foi à aula?” Ela respondeu: “Não, tenho aula à tarde”.
Comemorei: “Que bom, então de manhã você pode brincar, dormir até mais tarde”. “Não”, retrucou ela, “tenho tanta coisa de manhã...” “Que tanta coisa?”, perguntei. “Aulas de inglês, de balé, de pintura, piscina”, e começou a elencar seu programa de garota robotizada.
Fiquei pensando: “Que pena, a Daniela não disse: “Tenho aula de meditação!”

Estamos construindo super-homens e supermulheres, totalmente equipados, mas emocionalmente infantilizados. Por isso as empresas consideram agora que, mais importante que o QI, é a IE, a Inteligência Emocional. Não adianta ser um superexecutivo se não se consegue se relacionar com as pessoas. Ora, como seria importante os currículos escolares incluírem aulas de meditação!

Uma progressista cidade do interior de São Paulo tinha, em 1960, seis livrarias e uma academia de ginástica; hoje, tem sessenta academias de ginástica e três livrarias! Não tenho nada contra malhar o corpo, mas me preocupo com a desproporção em relação à malhação do espírito. Acho ótimo, vamos todos morrer esbeltos: “Como estava o defunto?”. “Olha, uma maravilha, não tinha uma celulite!” Mas como fica a questão da subjetividade? Da espiritualidade? Da ociosidade amorosa?

Outrora, falava-se em realidade: análise da realidade, inserir-se na realidade, conhecer a realidade. Hoje, a palavra é virtualidade. Tudo é virtual. Pode-se fazer sexo virtual pela internet: não se pega aids, não há envolvimento emocional, controla-se no mouse. Trancado em seu quarto, em Brasília, um homem pode ter uma amiga íntima em Tóquio, sem nenhuma preocupação de conhecer o seu vizinho de prédio ou de quadra!
Tudo é virtual, entramos na virtualidade de todos os valores, não há compromisso com o real! É muito grave esse processo de abstração da linguagem, de sentimentos: somos místicos virtuais, religiosos virtuais, cidadãos virtuais. Enquanto isso, a realidade vai por outro
lado, pois somos também eticamente virtuais…

A cultura começa onde a natureza termina. Cultura é o refinamento do espírito. Televisão, no Brasil - com raras e honrosas exceções -, é um problema: a cada semana que passa, temos a sensação de que ficamos um pouco menos cultos.

A palavra hoje é “entretenimento” ; domingo, então, é o dia nacional da imbecilização coletiva. Imbecil o apresentador, imbecil quem vai lá e se apresenta no palco, imbecil quem perde a tarde diante da tela..
Como a publicidade não consegue vender felicidade, passa a ilusão de que felicidade é o resultado da soma de prazeres: “Se tomar este refrigerante, vestir este tênis, usar esta camisa, comprar este carro, você chega lá!” O problema é que, em geral, não se chega! Quem cede desenvolve de tal maneira o desejo, que acaba precisando de um analista. Ou de remédios. Quem resiste, aumenta a neurose.

Os psicanalistas tentam descobrir o que fazer com o desejo dos seus pacientes. Colocá-los onde? Eu, que não sou da área, posso me dar o direito de apresentar uma sugestão. Acho que só há uma saída: virar o desejo para dentro. Porque, para fora, ele não tem aonde ir! O grande desafio é virar o desejo para dentro, gostar de si mesmo, começar a ver o quanto é bom ser livre de todo esse condicionamento
globalizante, neoliberal, consumista. Assim, pode-se viver melhor.
Aliás, para uma boa saúde mental três requisitos são indispensáveis:
amizades, auto-estima, ausência de estresse.

Há uma lógica religiosa no consumismo pós-moderno. Se alguém vai à Europa e visita uma pequena cidade onde há uma catedral, deve procurar saber a história daquela cidade - a catedral é o sinal de que ela tem história. Na Idade Média, as cidades adquiriam status construindo uma catedral; hoje, no Brasil, constrói-se um shopping center. É curioso: a maioria dos shopping centers tem linhas arquitetônicas de catedrais estilizadas; neles não se pode ir de qualquer maneira, é preciso vestir roupa de missa de domingo. E ali dentro sente-se uma sensação paradisíaca: não há mendigos, crianças de rua, sujeira pelas calçadas...

Entra-se naqueles claustros ao som do gregoriano pós-moderno, aquela musiquinha de esperar dentista. Observam-se os vários nichos, todas aquelas capelas com os veneráveis objetos de consumo, acolitados por belas sacerdotisas. Quem pode comprar à vista, sente-se no reino dos céus. Se deve passar cheque pré-datado, pagar a crédito, entrar no cheque especial, sente-se no purgatório. Mas se não pode comprar, certamente vai se sentir no inferno... Felizmente, terminam todos na eucaristia pós-moderna, irmanados na mesma mesa, com o mesmo suco e o mesmo hambúrguer do McDonald”s…

Costumo advertir os balconistas que me cercam à porta das lojas: “Estou apenas fazendo um passeio socrático.” Diante de seus olhares espantados, explico: “Sócrates, filósofo grego, também gostava de descansar a cabeça percorrendo o centro comercial de Atenas. Quando vendedores como vocês o assediavam, ele respondia: “Estou apenas observando quanta coisa existe de que não preciso para ser feliz.”
Pense nisso.
Nelson Sganzerla

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AMULETOS E TALISMÃS

por Helena Gerenstadt 

A necessidade de proteger-se sempre foi algo constante na História da humanidade, talvez pela fragilidade do homem ante as mudanças climáticas, às forças incontroláveis da natureza, aos animais selvagens, guerras ou doenças. Em todas as civilizações sempre existiram deuses que se ocupavam de determinados assuntos, como a fertilidade, a caça, guerra, o amor, a beleza ou a justiça. Eram Deuses vinculados com o Sol, com a Lua, com o vento ou os oceanos, deuses que às vezes tinham forma humana. Apesar de toda essa diversidade, havia uma característica em comum: a ostentação de certos atributos que lhes identificavam e distinguiam. Esses símbolos, como o disco solar, a meia lua, as plumas de uma ave, da cruz ou outros, oferecia as virtudes e o poder protetor da divindade que representava, se tornando amuletos protetores. Eis alguns exemplos:

JADE - A PEDRA DA IMORTALIDADE

Os estudiosos asseguram que o jade traz a necessária tranqüilidade a quem possui esta pedra, e que as suas colorações esverdeadas purificam as emoções.
No terreno médico, o jade já foi utilizado contra envenenamentos produzidos por animais, vários tipos de infecções, problemas de olhos e de estomago, ciático e epilepsia. Também já foi utilizado para combater a solidão e a ruína.
O jade é utilizado desde uns dez mil anos antes de Cristo, e com esta pedra se talharam imagens religiosas, objetos ritualísticos, amuletos e peças de utilidade como os machados, que tinham inscrições destinadas aos deuses, para que o instrumento cumprisse adequadamente a sua função.
Os árabes aplicaram o jade para aliviar as sensações de vertigem, e era recomendado para os viajantes que deveriam passar por caminhos próximo aos abismos ou de montanhas.
No México, no período pré-hispânico, o jade constituía um símbolo de fecundidade que aludia a água primordial e às forças que se materializam na vegetação.
Foi na China que esta pedra recebeu seu maior culto, desde há 6.000 anos. Esta cultura equiparou o jade ao maravilhoso diamante, ao considerar ambas como as gemas da imortalidade. Por esta razão, é uma das pedras preciosas preferidas para talhar a imagem de Buda. Muitos comerciantes orientais da antiguidade acariciavam peças de jade durante seus negócios, na certeza que esta pedra lhe trairia sorte e fortuna nas transações. Também se construíam amuletos especiais dedicados à proteção de cadáveres, que eram colocados sobre seus rostos, e em algumas ocasiões sobre o umbigo ou outros pontos do corpo humano para facilitar o transito para a grande viagem.

CRUZ ANSADA DOS EGIPCIOS

A cruz ansada, junto com o olho de “udjat” e o escaravelho compõem a trilogia dos amuletos mais característicos do antigo Egito. A imagem da Cruz Ansada é similar à cruz cristão, variando a parte superior, que apresenta uma forma oval. Os egípcios a consideravam como “o símbolo da vida” e era um dos principais atributos da Deus Ísis, que foi quem conseguiu devolver a vida a seu esposo e irmão Osíris.

TETRAGRAMATÓN HEBRAICO

A palavra tetragramatón procede do grego tettares (quatro) e gramma (letra), e faz referência especial as quatro letras que, em hebraico, expressam o conceito de Deus. Estas quatro letras: Y H V H (yod, he, vav, he), escritas em caracteres hebraicos (da direita para a esquerda), são consideradas a representação da Divina vontade, a Criação, o intelecto e a Ação. Como amuleto de proteção à palavra pode estar inscrita dentro de um círculo, que engloba a figura de um pentagrama (estrela de cinco pontas) ou de um hexagrama (estrela de seis pontas). O hexagrama é conhecido também como Estrela de David ou selo de Salomão (dois triângulos entrelaçados) e seu simbolismo dá uma idéia da união do homem com a divindade. O triangulo que sobe simboliza o esforço humano de superação, seu trabalho evolutivo, e o triangulo que desce representa a providencia e a ajuda de Deus. O simbolismos da estrela de cinco pontas é similar, já que representa o ser humano (de pé com braços e pernas abertos), que se sente identificado com as forças do Universo, e sintoniza suas energias com a energia universal. É um talismã de proteção pessoal que expressa o conceito de união com Deus.

MÃO DE FÁTIMA

A mão de Fátima é um amuleto marroquino, de origem islâmica, é representada por uma mão com os dedos estendidos. Cada um dos dedos representa uma virtude (fé, caridade, jejum, oração e peregrinação). É freqüente encontrar também com seis dedos. Costuma ter também uma pedra em forma de olho, de cor azul ou verde que se situa na parte superior da palma. A mão de Fátima protege contra as enfermidades e atrai a boa sorte.

FIGA

A figa é um dos amuletos em forma de mão que mais se utilizou na Europa e na América do Sul e Central. No Brasil, por exemplo, recebe o nome de figa. Sua imagem é a de um punho fechado, e que o dedo polegar aparece entre os dedos índice e do coração. Uma de suas virtudes, como amuleto, é de afastar o “mau olhado”, mas também é utilizado contra a inveja e para proteção de algumas doenças como a raiva e a epilepsia. A figa costuma ser feita de forma artesanal, utilizando materiais semipreciosos, como as pedras.

ESCARAVELHO

O escaravelho teve no Antigo Egito um papel muito destacado como animal simbólico de proteção, já que representava a imortalidade da alma através dos céus de reencarnações. Como amuleto assegurava uma morte digna com um feliz transito, e seu poder como talismã se estendeu até Fenícia, Cartago, Etruria e Grécia, inclusive na arte paleo-cristã aparece como símbolo de ressurreição. Os egípcios tinham a crença de que a espécie de escaravelhos que formavam bolotas careciam de fêmeas, assim quando o macho queria engendrar, formava uma bola de esterco com suas patas traseiras durante o recorrido que sempre se dirigia do leste até o oeste, imitando o movimento do Sol.


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12 de jun. de 2011


Relaxar

Elisabeth Cavalcante


Vivemos pressionados por tantas solicitações do mundo exterior, que se torna cada dia mais difícil encontrar um espaço de paz e serenidade dentro de nós.
Cobramo-nos mais coragem, mais competência, mais ambição, mais empenho na superação de nossas dificuldades.

E todas estas metas que nos impomos, acabam se constituindo em mais um obstáculo ao alcance da felicidade que tanto buscamos. Precisamos de uma pausa, uma postura mais amorosa e compassiva para conosco, que nos permita substituir a luta, pelo relaxamento em nosso próprio ser.

Mas, este relaxamento só poderá existir, se estivermos plenamente conscientes de que já somos o que desejamos ser, e que o êxtase e a alegria pelos quais tanto ansiamos já se encontram dentro de nós.

Se ainda não os experimentamos, certamente é porque nossos olhos têm se voltado muito mais para fora do que para o nosso próprio centro.

Enquanto continuarmos focados apenas no que nos falta e nas dores e dificuldades que o estado de inconsciência nos impõe, a luz que nos guiará no alcance da harmonia interior, continuará oculta.

Ela precisa de um estado receptivo, relaxado e, acima de tudo, confiante, para que possa expressar-se em toda a sua plenitude.

...Não há qualidade ou energia que não possa ser convertida para o bem, para a bênção. E lembre-se, aquilo que pode tornar-se ruim, sempre pode tornar-se bom; aquilo que pode tornar-se prejudicial, sempre pode tornar-se útil. Útil e prejudicial, bom e ruim são direções. É uma questão simples de transformar mudando a direção e as coisas se tornarão diferentes.

A forma que você está se movendo agora é errada. Qual é a prova que algo está errado? A prova que algo está errado é que quanto mais você se move, mais você se torna vazio, quanto mais você se move, mais você se torna triste; quanto mais você se move, mais você se torna impaciente; quanto mais você se move, mais você é preenchido com escuridão. Se for esta a situação, então, certamente você está se movendo erradamente.

Bem-aventurança é o único critério para a vida. Se sua vida não é bem aventurada, então, saiba que você está se movendo erradamente. Sofrimento é o critério de estar errado, e bem-aventurança é o critério de estar certo - não há outro critério. Não há necessidade de perguntar a mais ninguém.

Você pode usar esse critério todo dia, na sua vida cotidiana. O critério é a bem-aventurança. É o mesmo critério de testar ouro esfregando-o em uma pedra: o ourives jogará fora o que quer que não seja puro e colocará o que é puro na sua loja.

Continue checando, cada dia, utilizando o critério da bem-aventurança; veja o que é certo e o que é errado. O que quer que esteja errado pode ser jogado fora, e o que quer que esteja certo começará a se acumular lentamente como um tesouro.
Osho, The Inner Journey





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